sábado, 2 de julho de 2011

Jane Eyre


“The human heart has hidden treasures, in secret kept, in silence sealed; The thoughts, the hopes, the dreams, the pleasures, whose charms were broken if revealed”

Há quase 1 ano eu estava na Livraria Cultura do Conjunto Nacional na Av. Paulista, quando eu me deparei com o livro Jane Eyre da Charlotte Bronte, no qual a única coisa que eu sabia era que a autora era irmã da Emily Bronte que escreveu O Morro dos Ventos Uivantes. Pois bem, decidi comprar mesmo não sabendo do que o livro se tratava. E para surpresa geral ele se tornou um dos meus livros favoritos.



O livro conta a história de Jane Eyre, um órfã que mora com sua tia e 3 primos que a maltratam. Logo no começo ela é mandada pela tia, que a acusa de mentirosa, para uma instituição de caridade chamada Lowood, onde apesar de um bom ensino, ela e todas as outras meninas passam fome, frio e condições extremas de precariedade. Depois de oito anos Jane anuncia em um jornal local para se torna governanta e assim começa sua jornada em Thornfield Hall, onde ela conhece Mrs. Fairfax, Àdele e Mr. Rochester por quem se apaixona. Mas Thornfield Hall esconde mistérios que fazem Jane fugir e se refugiar em Moor House com St. John Rivers e sua irmãs.

Além de toda essa história de romance e mistério, Charlotte Bronte constrói em Jane Eyre um retrato da sociedade britânica do séc 19, onde ela descreve como era a vida de uma menina órfã deixada à mercê da boa vontade de parentes e como a sociedade nobre inglesa via as governantas daquela época.

Charlotte Bronte nasceu em 1816 e publicou em 1847 Jane Eyre que foi um sucesso instântaneo. Bronte morreu em 1855 com apenas 39 anos.

"It's weak and silly to say you cannot bear what it is your fate to be required to bear."

Na edição de 28 de maio, a revista VEJA publicou uma matéria intitulada 'Porque ler ainda é decisivo' que continha uma tabela que dizia 'Um livro puxa outro':


Jane Eyre é leitura obrigatória a todos que adoram ler Jane Austen (Orgulho e Preconceito), e claro (ficou faltando nessa lista) Emily Bronte (O Morro dos Ventos Uivantes).

Para aquele que não se contentam apenas com o livro (eu!), ou então aqueles que NÃO se contentam com livros existe ainda a (difícil) possibilidade de ver Jane Eyre em filme ou seriado.
As três versões mais famosas são:

Jane Eyre - 1943 com Orson Welles

Jane Eyre - 2006 Minissérie da BBC

Jane Eyre 2011

A única que assisti foi a última com a Mia Wasikowska (de Alice no País das Maravilhas) e quase vendi um dos meus rins pra conseguir. Essa versão é bem fiel ao livro, mas com cortes gigantescos entre um acontecimento e outro. Morro de vontade de assistir a versão de 1943 com Orson Welles, mas né... se nem a de 2011 eu consegui direito.



A edição que eu comprei da Penguin Classics, é a terceira e última edição revisada por Charotte Bronte antes dela morrer. Eu já tentei achar alguma versão traduzida, mas não tive sorte ainda.

Leitura mais do que recomendada.